domingo, 13 de maio de 2012

Garrafas de cerveja


A água subiu, e chegou no teto.
A chuva varreu as ruas, e assim.
Meu pai bebia e dizia,
"Meu filho, nunca deixe o mundo te afogar."
O que está feito, está feito.

Tão fundo, tão profundo.
Nossas fotografias e tesouros de famlia,
Dentro da lama.
Minha mãe bebia e dizia.
"Meu filho, não deixe o mundo te afogar."
O que está feito, está feito.

So ficou lama, árvores no chão,
O mundo veio, e afogou a todos nos.
Apenas continue, escolha seu próprio jeito,
Sua própria rua e siga com seus passos.
Nunca deixe o mundo te puxar pra baixo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Minhas mãos de escritor.



Arruma suas canetas, apaga os rabiscos,
Esparadrapos nos dedos, cicatrizes na alma,
Você voa ao lado de aviões,
Que puxam você pra baixo.
Eu sei, senhor escritor, sei como você é,
Eu sei no que pensa quando chega em casa.
Você é tão só, você se sente só.
Eu costumava te tratar bem,
Te dei meu tempo,
E sempre que viro de costas,
Você faz o que costuma fazer.
Eu sei, senhor escritor, sei como se sente.
Eu sei o que pensa quando sai de casa.
Você é tão amargo, você se sente amargo.
Sai de casa, sem chaves, tem medo de voltar.
Entra no quarto, com chaves, sempre quer se trancar.
Se destrói no chão.
Eu sei, senhor escritor, quem você é.
Você é tão orgulhoso, você não é orgulhoso.
Quero te enterrar, ver você morrer,
Não quero nunca mais conviver em você.

Ultimo rabisco, ultima palavra.
Coloque esse lápis na mesa,
Tire essa caneta da mão.
Uma folha passada de uma mão a mão.
Sentimento tirado de uma mão por outra mão.
O senhor escritor dormirá sem mim,
Eu dormirei sem o senhor escritor.
Fiz uma parte de mim, escrevendo com dor.
Até mais tarde, pra mim
Até mais tarde, meu bom escritor.

sábado, 28 de janeiro de 2012


Sem beijos frios, sem abraços e carinhos vazios, sinto falta de algo maior que beijos e abraços. É o algo que está além disso, é o companheirismo e cumplicidade de ter alguém ao lado, não só alguém para beijar e abraçar, mas sim alguém que irá segurar sua mão e pulará contigo no mar mesmo em um dia frio, alguém que irá te acompanhar, andar lado a lado, mesmo em um dia de chuva. Alguém que é capaz de te tirar o folego apenas com um olhar. Desejar apenas não adianta, a vida inteira eu desejei que alguém pudesse fazer tudo isso acontecer em um passe de mágica, mas percebi que a questão não é essa, e não é quando alguém que chegará na minha vida, é sim o modo de como essa pessoa consegue entrar na minha vida que importa.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Acido lisérgico


Uma alucinação. Carne, ossos, água com um nome e poesia.
O cheiro doce dos morangos, os olhos cheios de areia e o peso do nada.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Arcanjo ateu


Por definição da palavra, o que é um anjo para ela? Não se sabe, mas para ele, anjo é aquele que protege de qualquer mal, está sempre com ela mesmo quando tem certeza de está sozinha. O anjo a acolhe nas asas, enxuga qualquer lagrima que tente molhar o rosto dela e quando ela está dormindo, o anjo está acordado, protegendo-a, tirando os pesadelos do coração e a ouvindo respirar, e quando ela acorda, ele vai embora, mas mesmo na saudade, ele nunca estará ausente e a leva sempre nos olhos, nas asas e no coração. O anjo a protege, cuida mesmo que distante. E com a melhor definição possível, “Anjos aparecem sempre invisíveis, humanos também, quando amam.” .

Então, anjo e ele, são a mesma coisa.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Solidão me deixe forte



Sou eu contra o tempo,
Sou eu contra a noite,
Navegando contra o vento.

As coisas acontecem
Sempre com explicações,
Sempre com aplicações,
Apenas sem refutações.

Aperta forte o peito,
O tempo frio chega,
E toda vida continua
Continua de qualquer jeito.

A vida é um relógio invisível,
Que com o seu tempo,
Acaba com tudo que é perecível.

Nenhuma palavra será dita,
Nenhuma canção será ouvida,
Apenas te levarei nos meus olhos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Trajetória retilinea.

Palavras que tem o dom de impactar,
Que caem do céu até te acertar.
Sem cuidado com as frases ditas no ar,
Como pedras que se joga do oitavo andar.

sábado, 4 de setembro de 2010

Flexível



Mesmo pensando que eu seja forte,
Ainda balanço com pequenos ventos.
Sei muito bem o que passa por mim
E o que eu devo reter para mim.
A vida está sempre me ensinando,
De uma forma ou de outra.
O mundo é um bom mestre
E não um mestre bondoso.
Ele fará com que eu aprenda,
Mesmo que seja da forma dura,
Mesmo que eu sofra
Mesmo que eu chore.
Mas irei aprender.
Me trancar em um calabouço
E engolir a chave,
Me manterá a salvo do mundo
Mas nunca irei ver a luz do sol,
A luz do mundo, a luz da vida.

Faço-me de pedra, mas maleável como a água.
Faça com o que o meu suor poupe o meu sangue.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

É coragem então?



Essa coisa me cega,
Já não lembro o que aconteceu,
Já não lembro mais quem sou,
O mundo não espera,
E eu não sei mais onde estou.

Se um dia eu ir e não voltar,
Deixe o tempo correr,
Que o mundo irá me achar.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Descontrolavel




Frases não ditas com os olhos,
Olhos dos quais só fitam o teu,
Palavras ditas com silencio,
Poemas sagrados de um anjo ateu,
Deixando o meu mundo,
Caindo nos braços seus,
Te guardando em mim,
No meu coração que é teu.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Autoconsciente



Sou auto-suficiente,
Tornei-me suficientemente responsável por mim.
Encontro a felicidade em mim, quando procuro,
Só acredito em mim, pois, só eu posso me julgar.
Posso ficar trancado em meu mundo escuro,
Quando tempo for suficientemente necessário.
Nunca irei abaixar a cabeça para ninguém,
Nunca irei levantar o nariz alto de mais,
Olhar nos olhos das pessoas é o suficiente e ideal.
Mesmo assim, nada e ninguém é insubstituível,
Um hábito nunca foi uma necessidade.
Hoje sou auto-suficiente, não egocêntrico.
Sou assim por me respeitar e principalmente
Por amar as pessoas que amo, sem sentimento de posse,
Amar por simplesmente amar.

Meu senso de individualidade é suficientemente grande para as pessoas que amo.

domingo, 22 de agosto de 2010

Percursor natural



Não saberá quando e nem saberá por que, em um determinado ponto da vida as coisas vão mudar de percurso, divergir em uma espécie de surrealismo. Que você nunca irá entender, mesmo que se esforce ao máximo, realmente não irá entender. Você irá mudar, as coisas irão mudar, as pessoas irão mudar, seu circulo de amizade também irá mudar, como você nunca foi, como você nunca pensou, como você nunca viu. Nesse ponto, olhará para trás, olhar para o que você era e olhar para o que você é agora, e nesse exato momento será como olhar para a linha do horizonte, tentando achar um ponto de luz, apenas um sinal de vida, você irá pensar no que será você, como estará você e com quem estará você daqui a 5 anos, 10 anos, 30 anos, aí irá se perder nos seus pensamentos assim como se perde na linha do sol. Mas não chore, não se preocupe, esse é o curso natural das coisas, a mudança, tudo muda com o tempo, a cada dia que passa, você morre e um outro você nasce, e assim em tudo há uma mudança infinita. E foi isso, é isso e será isso que foi você ontem, que é você hoje e que será você amanhã.

A vida passa rapida de mais, e se você não parar para olha-la de vez enquando irá perder muita coisa.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Passado não presente.



Já não sou mais o que eu era, já não brinco com os brinquedos velhos, já não uso as gírias velhas, segredos que guardei se perderam com o tempo, a conversa que eu tive com meu melhor amigo, os conselhos que um dia eu dei viraram vapor de amizade, já não sou aquela raiva que eu senti, já não sou mais aquela magoa que guardei, a tristeza que eu senti naquele breve momento. Hoje vivo no meu presente e não no passado, mas não esqueço dele, afinal não tem como estar no passado e no presente ao mesmo tempo, o meu mundo é um reflexo do que acontece no meu coração, de dentro para fora e não ao contrario. Hoje eu sou quem eu sou, já não sou mais quem eu era, tenho outras opiniões e as mudo quase todo o dia, tenho o direito de mudar, tenho o direito de seguir em frente. Hoje eu sou meus amigos, hoje eu sou meu amor, hoje eu sou o que sou e para sempre serei meus pais. Não dou mais sorrisos soltos e sem nenhuma importância, hoje só sorrio para quem provoca meu sorriso e isso hoje é o que eu chamo de autenticidade.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nuvens de idéias



"Quero ir aonde a imaginação borbulha,
Onde o mundo gira a cada instante,
E se eu fechar os olhos posso adormecer.
Quero ver em tudo um pouco de loucura,
Pra poder sempre ficar contente
E o céu queime de amor pra me entreter.
Onde eu possa colher lírios
No infinito de um campo aberto
No qual posso plantaria meus delírios."

terça-feira, 13 de julho de 2010

Incondicional



"Incomparável, é tudo que me faz chorar
E o que retorce as lagrimas já enxutas.
Impossível, é pegar o meu coração e segurar,
Mal se contem, em batidas fortes e curtas.
Inesperado, é tudo que me faz desacreditar
Talvez em qualquer destino ou em sortes sujas.
Imprevisível, é tudo o que me faz mudar.
O tempo me muda.
Como eu nunca fui.
Incontrolável, é tudo que me faz te lembrar.
Quanto o que ainda é meu, o coração,
Sem pedir nada em troca, te dou.
Sem presentes, sem devoção
Apenas uma só demonstração.
Que também me de seu coração."

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Gaiola feita de flores



"Eu me afoguei em um mar de flores
Procurando algo que me faltava,
Uma rosa preta, branca ou com cores.
Uma busca que me prendeu
Feito um animal domesticado
Em um mundo que nem era meu.
Eu tentei ir pra bem longe
Onde não teria grades pra me segurar
Tão distante, tão longe
Mas continuo parado no mesmo lugar.
Derramei palavras, lamentos,
Frases mal feitas de um deus ateu.
Só pra continuar pra sempre sendo teu.
Me esconderia bem no fundo dessa prisão
Me esconderia no fundo do teu coração."

sábado, 3 de julho de 2010

Lixo disléxico


"É como no mundo antigo
Onde quase tudo se foi
Onde quase tudo está perdido

É como se fosse por descompasso
Que desajeita tudo que pensa
Que desarranja todos os passos

É como se fosse por maldade
Mostra selvageria humana
Mostra o pavor de cada idade

Todo desperdício de vida
Em causas sem sentido
E guerras totalmente vazias.
Religião, conflitos e patriotismo
Segrega pessoas e etnias
Onde todos têm algum idealismo
Países e nações infames
Consumidas pelo consumimo"

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dente-de-leão



"Diga que me ama,
Diga que me ama
Só uma vez e te beijarei
E você nunca irá se esquecer
De que também amo você
Te amo, amo.
Abrace-me e me ame
Que me colocarei nos teus braços
E beijarei teus lábios
Como se fosse a ultima vez
Que fosse te ver.
De amor de fogo, quente
Capaz de flambar
Todas as nuvens do céu.
Escute o meu clamor por você
Da madrugada fria
Até o sol da manhã sombria
Te amarei e te desejarei
Até o último dia
Dia de frio ou calor
E todos os dias até lá
Te beijarei,
Como nunca mais fosse
Te beijar."

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Despedaçando estrelas.



O brilho da Lua que da vida a um céu nublado.


"Destruirei as estrelas
E enfeitaria o teu corpo
Só pra te fazer sorrir.
Enfrentaria teu corpo
Com pedaços do céu.
Se acreditar em mim
Enfeitarei teu corpo
Com pedaços da lua de papel.
Deixarei o mundo como está.
E daria pra ti o mar, o luar.
O que pedir irei te dar.
Derrubarei os anjos do céu,
Abrirei o paraíso com o meu amor
E te traria a coroa mais linda de lá
Nomearia-te rainha do mundo,
Darei-te o palácio mais lindo
Onde ninguém poderá entrar
Será teu todo teu,
O céu, a terra, o mar.
Da ponta do mundo
Ao escuro do firmamento
Todos escutarão teu nome
E temerão a rainha do amor.
Do amor, que eu te dei."

domingo, 20 de junho de 2010

Teu perfume.


Está em tudo que eu vejo.

"Dos teus cabelos negros,
Até a tua pele de carmim.
Dos teus olhos castanhos,
Até o teu gosto que ficou em mim.
Do teu cheiro doce de mel.
Do teu sorriso divino,
Forjado pelos anjos do céu.
Dos teus braços quentes
Como se fossem brasas.
Do teu carinho divino
Como se me desse asas.
Do teu corpo celeste,
Teus dedos no meu rosto.
Do carinho que tu me deste.
Da tua pele na minha pele.
Do teu rosto no meu rosto.
Da tua boca na minha boca.
Dos teus olhos nos meus olhos
Te amo por inteira,
Do teu sorriso até seu gosto."

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Parem o coelho.


Há uma grande diferença entre saber o caminho e percorrer o caminho.

"Correu o coelho branco
E ninguém pode parar
Oferecendo-me duas pílulas
Eu não sei qual tomar.
Uma é azul turquesa,
Do mais fundo mar.
A outra vermelha-sangue
Vermelho raio solar.
E eu ainda não sei qual tomar.
Apenas mudar a vida
Ou é a vida que tem que mudar.
Uma sentença a se cumprir.
Vermelha ou azul,
Qual devo engolir?"

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Monóxido de carbono.


Em todo mundo vive um Charles Bukowski. Alguém urbano e underground.

"Nasci nisso
Nasci dentro disso.
De um café quente;
De um cigarro chamuscado;
Poluição do ar.
Cidade de concreto,
Tão concreto que a certeza.
Certeza que nasci dentro disso.
Criança que chora pela mãe;
Assaltos seguidos de morte;
Cadeias superlotadas.
O ar é cinza de fumaça,
Cinza de concreto.
Tão concreto e cinza
Que é a certeza disso
Nasci dentro disso
Nasci nisso."

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Engolindo um iceberg



Ímpetos e mais ímpetos, sem poder agir.

"Sinto-me tomado pelo ímpeto
Ímpeto sagaz que me faz escrever.
É como se levasse um golpe,
Direto na boca do abdômen,
Como um punhal frio,
Que machuca e gela.
Gelo que sobe até a garganta.
Um frio!
Aliás, antes fosse, mas é um frio
Que vêem toda hora.
E o que mais gela
É a surpresa de cada hora.
Não sei,
Só sei que me gela a goela.
Mas que frio é esse?
Frio abdominal, anormal,
Que às vezes acho
Que me faz doer os dentes.
Angustia glacial.
Porque tenho que esperar
Por momentos para vê-la?"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Algodão doce



Chegará o dia que direi três palavras e de verdade, sobre verdade.

"Acordei um dia em cima de uma nuvem.
Estranho,
O sol me queimava os olhos,
Foi quando que realmente me dei conta
Que estava em uma nuvem,
Olhei para baixo e tive medo de cair
Olhei para cima, mas, porque olhei para cima
Se não tinha pra onde ir?
Só sei que eu estava lá,
No quase, no entre, naquilo.
Preso em um pensamento onírico
Algo onírico ou horrendo?
Estou preso em segurança
Mas estou preso na mesma."

domingo, 30 de maio de 2010

Em meio d'agua



É estranho para mim até beber água, hoje.


"Sinto que estou me afogando
Em uma coisa que outrora,
Acharia até bom.
Mas por hora é como se me puxasse
Bem lá pro fundo,
Segurasse-me pelos cabelos
E não deixasse respirar.
Que mal é esse, meu deus?
Como se até chovesse isso,
Chovendo atroz em mim,
Me enfada, me desgasta.
Sentimento aquático que me afoga.
E o pior de tudo,
É que não se existe bóias nisso.
Contudo, entretanto e por tudo,
Devo esperar até quanto fundo,
Deveria me afogar nesse caos?
Deveria terminar de me molhar com isso?
Ao menos espero,
Que quando acabe tenha toalhas."

sábado, 29 de maio de 2010




Sentimentos visíveis mas ainda não palpáveis.

"Noite estranha,
Ouço e vejo a chuva,
Pelo o lado de fora da janela.
Na mesa,
Um lápis, papel e um café quente.
Eu já não estou aqui,
Meu corpo está
Mas eu estou em outro lugar.
Imagino cenas, pequenos flashes.
É quando ouço meu nome,
Corredor a dentro,
Em um susto calado,
Derrubo o café na pele crua,
Café, preto,escuro, quente.
E então,
O choque de realidade.
Acordo e volto pro mundo palpável.
Na mente apenas lembranças,
Do que talvez fosse um mundo,
Imaginário perfeito.
Não consigo distinguir,
O que foi e o que é
Fantasia ou sonho."

quinta-feira, 27 de maio de 2010



Eu falaria mas minha voz foi roubada,
Por isso eu escrevo.

“A grande bola que no céu flutua
Da qual todos chamam de lua
Sente raiva de outra Lua
Pois o seu brilho é igual a sua.
Essa lua se esconde de dia
Porque é áspera e fria
A Lua que anda aqui é tântrica
Linda, perfumada e quântica
De noite ainda é mais cósmica

A lua que fica e flutua no céu
Cobre o seu rosto com um véu
Porque Lua que anda
Quando dança e canta
É mais linda que a lua
Que de noite levanta.”

terça-feira, 25 de maio de 2010




Pequenos poemas que transbordam sentimentos.

"Olha pro céu,
Consegue ver?
Bem lá no alto.
Olha pro mar
Consegue ver?
É porque não está lá
Foi como um tornado
Que vem sem avisar
Passou e mudou tudo
Está tudo fora de lugar
Foi como eu te desse uma coroa
Coroa de algum reino em mim
Foi como eu tivesse dito
Reine sobre o que eu sinto
Reine aqui
Olha pro céu,
Olha de novo,
As estrelas estão caindo
Olha pro mar,
Olha de novo,
As estrelas estão subindo."

domingo, 23 de maio de 2010


Para ser a primeira postagem do blog e inauguração do mesmo. Postarei algo antigo.
Ai vai.


“O amor é como a energia: Existe em todos os corpos. Ele pode ser transformado, mudado ou transferido mas não pode ser criado ou destruído e não importa como, como a energia, o amor flui de um corpo pra outro corpo, é só uma questão de saber sentir e não desperdiçar. Nem o que flui de você e a que flui pra você, pois todo amor que flui para fora retorna positivamente potencializado ao coração de quem emana."